As reservas internacionais representam uma ferramenta essencial na defesa da moeda. Ela nos protege de crises econômicas, surtos especulativos e permitem uma autonomia maior do país frente a um mundo multipolar e instável.
Este quadro apresentado neste post é das reservas internacionais líquidas, em poder do Banco Central (BCB), de 1994 a 2014. Isto faz parte da política econômica vigente, distinta daquela dos anos 90, em que a fragilidade do Real nos levou ao FMI e ao receituário neoliberal.
Quando se fala que o Estado está quites com a dívida externa, é justamente porque temos reservas internacionais, muitas delas no Tesouro Americano, onde somos credores e que garante a defesa da moeda em tempos difíceis.
Ela é atualmente cerca de 10 vezes aquela que existia em 1994 e cerca de 20 vezes as reservas internacionais em 2002.
Por exemplo, em 1999, quando tivemos de obter empréstimo do FMI, nossa reservas estavam em U$23,9 bilhões, em um quadro volátil que manteve o país em grave crise econômica durante o segundo mandato do presidente FHC.
Nota-se que esta política se manteve até meados do governo Lula I, até que começou a mudar em 2005. Estão estáveis no governo Dilma.
As maiores reservas internacionais se encontram com o estado chinês.