Parece que não foi uma boa semana para as
oposições:
1. Zé Dirceu derrota Barbosa, que vai para o ostracismo;
2. PSD apoia Dilma;
3. PP apoia Dilma;
4. PR no rumo para apoiar Dilma;
5. Argentina só cruza com o Brasil na final, se isso ocorrer;
6. Governo Dilma gerou 5 milhões de empregos formais, mais do que todo o governo do PSDB;
7. Campinas chega ao seu volume morto e Alckmin libera mais água para não gerar o desgaste político e eleitoral devido à incompetência geral e de planejamento;
8. Copa do Mundo do Brasil é a #copadascopas
9. Inflação está sob controle;
10. Dengue está estabilizada, mas é uma das maiores catástrofes da saúde em Campinas;
11. Mais investimentos para o pré-sal pela Petrobras;
12. Elite branca foi isolada no debate e o vexame do Itaquerão custou caro às oposições, inclusive PSB, que afunda nas pesquisas;
13. Dilma começa a subir e agora com muita consistência.
A postura ditatorial e tendenciosa do
(ex)presidente do STF, o Sr. Barbosa isolou o ministro de seus pares. Os
escândalos, bate-bocas, medidas imperiais e arbitrárias, como negar direitos a
condenados levaram aos resultados de decisões tomadas por resultados de 9X1. O
fim melancólico de seu mandato ficou marcado por mais uma vitória da defesa de
Zé Dirceu e que continuará após anos de desmandos e perseguições, além do
acobertamento do mensalão tucano mineiro.
O PSD, partido criado pelo ex-prefeito Kassab,
tinha ligações com o ex-governador de São Paulo, José Serra e se aproximou nos
últimos anos do governo Dilma. O apoio fechado com a presidenta tende a
enfraquecer a oposição. Idem para o PP e PR. São divisões ao centro e à direita
que minam o projeto neoliberal. E isolam ainda mais o PSOL e o PSB, que passam a ser coadjuvantes até involuntários de Aécio.
Apesar da tendência a criticar a geração de
empregos formais, que foi reduzida pelo “mau humor” dos empresários, que não
investiram para melhorar os resultados da #copadascopas, tem deprimido os
investimentos e, portanto, a geração de novos empregos, o Governo Dilma segue
seu sucessor na geração de empregos, com mais de 5 milhões criados em menos de
4 anos. Isso ainda sem os resultados do segundo semestre, que sempre tendem a ser
melhores do que o primeiro. O descontentamento deles com Dilma parece ter
relação com a tentativa de reduzir a taxa Selic e falhas de comunicação na
gestão. Mas o fato é que a economia continua a crescer e estamos tendo geração
de empregos depois da grande crise de 2008-9.
Os dados econômicos continuam positivos: a
inflação está sob controle, os investimentos do PAC, MCMV continuam com bons
resultados e o crédito continua crescendo, com controle da inadimplência. Há
problemas com algumas cadeias produtivas, como a automobilística. Porém, isso
pode ser compensado por outras áreas, como o adensamento das cadeias produtivas
relacionadas ao pré-sal, bem como na diversificação das matrizes energéticas e
de mobilidade/transportes.
Uma outra questão trazida pela #copadascopas é
a questão do turismo. A vinda de centenas de milhares de turistas do Brasil e
do mundo inteiro criará novos nichos de exploração do turismo, da gastronomia e
da hotelaria. A integração americana trará para as Olimpíadas 2016, novo
interesse pelo país sem os fantasmas criados pelas oposições contra eventos
esportivos realizados em nosso país. É importante aproveitar melhor a
propaganda feita do Brasil em nível internacional para atingirmos uma ampliação
formidável de serviços de qualidade no Brasil. Há uma intensividade em mão de
obra e isso exige qualificar mais pessoas para hotelaria, gastronomia,
transportes, todas com conhecimentos de línguas. Esta aberta esta janela de
oportunidade.
Assim, este período de Copa delineia que o
Governo Dilma começa a reverter o cenário de desgastes, reduz sua rejeição e
sai da onda de pessimismo imposto por parcela das mídias, tendo agora de
mostrar o que foi feito pelo país nos últimos 12 anos em comparação ao
neoliberalismo, que é a base estrutural de Aécio. PSB e PSOL estão em crise e
isso pode levar a uma vitória em primeiro turno. O que ainda acredito que seja
difícil, porém esta semana indica mudanças nos cenário político e econômico,
quiçá esportivo... #vaibrasil!
No nível local, o desgaste sofrido por Jonas e Alckmin no estado de São Paulo e em Campinas estão no racionamento de água e na maior epidemia de dengue na história de Campinas. Mais de 36 mil casos notificados e 5 mortes, além de prejuízos milionários para a cidade. Este cenário exige mudanças. E elas serão discutidas em um outro momento...
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