Fonte: Tribuna da Internet
O Brasil é engraçado. Apesar de Gigante, sempre é uma potencial potência que na hora sempre dorme no ponto... rsTivemos uma industrialização tardia na Ditadura Vargas nos anos 1930, praticamente à revelia dos barões de café (o povo de 32) e do povo do leite de MG. A Revolução Industrial veio com GV, na base dos solavancos e muitas tentativas de Golpe de Estado em um período curto de democracia.
A Ditadura Militar dos anos 1960 foi muito ruim do ponto de vista dos Direitos Humanos e Sociais, porém preservou a intenção, o vetor de inovação do século XX.
A desindustrialização do Brasil é algo que ocorre lentamente há décadas.
Houve a redemocratização nos anos 1980 e tardiamente uma reestruturação produtiva nos anos 1990. Ela dava indícios de que isso ocorreria no Brasil de forma a desestruturar o sistema produtivo, dado que nossa burguesia industrial é bundona, não inova.
Nos anos 2000, com o Governo Lula, chegamos ao final de um processo deletério e iniciamos novamente uma tentativa de estruturar cadeias produtivas petroquímicas, aeronáuticas, navais, construção civil e pesada, além da alimentar, dado o poder da agricultura celeste de nossos latifúndios e da agricultura familiar. Contudo, as commodities e o sistema financeiro continuaram como atores principais na economia, fruto de uma cultura brasileira imediatista e de colonia de exploração.
Nos anos 2010, após a crise de 2008 (a maior desde 1929), Dilma abaixou a taxa Selic a 6,5%, colocou BB e CEF com crédito barato e tentou reduzir o spread bancário. Para piorar fez desonerações seletivas para várias cadeias produtivas no sentido de reativar a indústria e conter a volúpia do sistema financeiro. E imaginem, fortaleceu a PETROBRAS, a EMBRAPA, a EMBRAER, ou seja, o setor industrial paraestatal e o agrobusiness... rs
Dilma tardiamente descobriu que o "empresariado industrial" é fake. Na verdade, todos eles são jogadores compulsivos do cassino da BOVESPA, do Tesouro Direto (ou seja, ganham com a Dívida Pública) e com fundos de investimentos aqui e offshore (vêm fantasiados de investimento estrangeiro direto...rs).
Ou seja, FIESP, FIERJ, CNI e patota são atores coadjuvantes ou figurantes do Mercado Financeiro. O Brasil neometalista colhe agora o que plantou. Estamos fora da nova onda de inovações e novamente o Gigante dormirá em berço esplêndido... Sedado, drogado pelas quinquilharias cósmicas que os países centrais, incluso China, nos mandarão de mimo doravante...kkk!!!
Fonte: Portal do Professor
"Mas enquanto o Mundo explode, nós dormimos no silêncio do Bairro". Será que sobrará a agricultura celeste???
Link: Empresarios veem o golpe enterrar a indústria
2 comentários:
Parabéns, o propalado 'instinto animal' do empresário nacional é enredo de novela: sempre que ouço essa bazófia vejo logo o empresário atrás das grades
Só rindo mesmo... rs E cada dia mais a cena fica cada vez mais clara...
Postar um comentário