quinta-feira, 29 de agosto de 2013

"A engenharia cai sobre as pedras
Um curupira já tem o seu tênis importado
Não conseguimos acompanhar o motor da história
Mas somos batizados pelo batuque
E apreciamos a agricultura celeste
Mas enquanto o mundo explode 
Nós dormimos no silêncio do bairroFechando os olhos e mordendo
os lábios
Sinto vontade de fazer muita coisa...."


Chico Science, "Enquanto o Mundo Explode"

Desindustrialização: alternativas para uma política industrial mais coerente?



O Brasil surpreende o mundo. O nosso aparente caos se junta à criatividade e o taylorismo nunca foi o nosso forte. O ritmo frenético das máquinas nas indústria sempre deu espaço ao "fazer parecer" (making out) dos trabalhadores.
Assim como um fabricante japonês anunciava (os nossos "japoneses" são mais criativos), vivemos em um mundo pós-industrial em que os serviços têm papel destacado no cenário econômico.

Contudo, sempre me incomoda o quanto do mundo industrial ainda nos cabe no latifundio planetário. Será que algum foco na política industrial não poderia ser criado? Um política de inovação, articulando C&T, inclusão social e produtiva e utilizando de nosso mercado consumidor não é possível?

Coréia e Japão fizeram isso bem. Será que isso é possível no Brasil?

Deixo uma notícia postada no UOL Notícias, de autoria de Sílvio Guedes Crespo.

Um bom dia!
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Peso da indústria na economia brasileira volta ao nível de 1955

A indústria tem hoje um peso na economia brasileira tão grande quanto tinha em 1955, antes de Juscelino Kubitschek chegar à Presidência e anunciar seu Plano de Metas para o desenvolvimento do país.

A produção do setor corresponde, atualmente, a 13,3% do PIB (produto interno bruto); em 1955, eram 13,1%, segundo o estudo “Por que reindustrializar o Brasil?”, divulgado nesta quarta-feira (28) pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/08/28/peso-da-industria-na-economia-brasileira-volta-ao-nivel-de-1955/

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